Crônicas Arquivo – Heron Cid

Crônicas

29 de junho de 2025

O rancho dos ciganos

O alarido começou antes de o sol raiar. Nas calçadas daquela Marizópolis, o comentário já era grande. Ao tomar conhecimento do burburinho, fiz o que todos os meninos estavam fazendo naquela manhã nublada. Corri rápido na direção do rancho... Ler mais

22 de junho de 2025

A barraca de fogos de Seu Tozinho

Naquele tempo, qualquer menino taludo que se prezasse ia direto na barraca, ou, se não tivesse jeito, pedia, chorava até conseguir um trocado com a mãe e o pai para baixar em Seu Tozinho e levar para casa os... Ler mais

15 de junho de 2025

As (minhas) Memórias de Rubens Nóbrega

Ao entrar no Canelle, avistei-0 logo de frente, no cantinho do restaurante. Sentado na mesinha estrategicamente posta, o autor atendia os amigos e admiradores que fizeram fila para levar para casa o combo – livro, autógrafos e o registro... Ler mais

25 de maio de 2025

Quando os filhos dão a mão aos pais

“Pai, pule comigo. Você consegue. Eu acredito em você”! Um homem feito de 41 anos ouviu. A voz era de um menininho de nove anos. Naquele domingo, no meio da chuva e na beira da piscina, a frase ressoou... Ler mais

11 de maio de 2025

Uma coisa sua que ficou em mim

“O passado me traz uma lembrança do tempo que eu era criança”. Esse “Poema” foi deixado por Cazuza e seus versos ficaram perdidos num desses baús. Achados, viraram música nos acordes de Frejat e ganharam vida na voz de... Ler mais

24 de abril de 2025

A hora de Walter Santos, escritor em tempo real

Estudante de Jornalismo da UFPB, morador de pensionato no Castelo Branco, as tardes ficavam para preencher o tempo com alguma ocupação complementar ao curso. O destino recorrente era o Chip, perto da famosa Praça da Alegria. Foi lá no... Ler mais

13 de abril de 2025

Pela brecha da cerca de vara (A Crônica de Domingo)

O barulho da água escorria ao longe. Os ouvidos secos captavam o sinal a dezenas de metros. Na boca da noite, os pés caíam esfomeados quintal afora tateando entre lama, lajedos e bichos. Virava um deles, uma fera arredia,... Ler mais

23 de março de 2025

A saga daqueles melhores amigos (A Crônica de Domingo)

Primeiro foi Lyke, e no nosso sertanês caprichávamos na pronúncia ‘Laique’. Meu tio Naldinho deve ter achado o nome em alguma Tela Quente da vida. Era um vira-lata rajado. Os olhos amarelos como o sol incendiavam no contraste com... Ler mais

16 de março de 2025

O menino que largou a baladeira

Naquele tempo, todo menino tinha que saber caçar. Por isso, todo ele tinha uma baladeira como brinquedo de estimação. Havia delas de todas as cores de ligas e enfeites no cabo de marmeleiro tirado nas matas dos arredores da... Ler mais

16 de fevereiro de 2025

Um canto Vital (A Crônica de Domingo)

Com a câmera ligada, e alguns questionamentos já gravados, mirei o microfone e perguntei no alvo: “Quem é Vital Farias”? Da boca do filho de Taperóa, a resposta embargada: “Um matuto da roça”! Como chuva no Cariri, dos olhos... Ler mais