Análise: agenda, discurso e adesões consolidam candidatura de Pedro na oposição – Heron Cid
Opinião

Análise: agenda, discurso e adesões consolidam candidatura de Pedro na oposição

30 de março de 2022 às 11h20

Uma coisa a pré-campanha já definiu. Na oposição, a candidatura do jovem deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) se consolidou como a mais sólida e viável, até aqui.

Uma constatação que pode ser sentida nos temas escolhidos, na frequência das agendas, nas aparições na imprensa e na tônica do discurso.

Também é percebida, especialmente, no conjunto e assiduidade de declarações de voto de lideranças já frequentadoras das mesas da oposição, mas de adesões do porte do deputado Efraim Filho, pré-candidato ao Senado.

Ou no apoio da dupla Michel Henrique e deputada federal Edna Henrique (Republicanos), que chegaram a flertar com o governador João Azevêdo (PSB) e terminaram ficando na oposição. E com Pedro.

E é até natural. Pedro é quem tem mais trânsito no terreno que sempre frequentou: o oposicionista. Essa legitimidade até temporal facilita na sua identidade com o eleitor indisposto com o governo.

Mesmo assim, o deputado não se acomoda. Ocupa espaços, tem presença nas redes sociais, se movimenta bem.

Detalhe: não é refém do debate ideológico da polarização, nem dependente da associação com cabos eleitorais nacionais, como Veneziano Vital (MDB) com Lula e Nilvan Ferreira (PTB) com Bolsonaro.

Na raia dos concorrentes da oposição, Pedro largou na frente. Consequentemente, é quem a base governista enxerga como principal adversário.

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