OAB-PB: o "fato novo" da campanha – Heron Cid
Bastidores

OAB-PB: o “fato novo” da campanha

3 de novembro de 2021 às 15h57

É cedo para colher o real impacto da renúncia da advogada Izabelle Ramalho, até então candidata à vice e presença agregadora na campanha de Harrison Targino à presidência da OAB. Já dá, entretanto, pra dizer de cara. A providência pelo desligamento foi assertiva.

Ela foi alvo de impugnação tanto pela candidatura de Maria Cristina Santiago quanto de Raoni Vita. Alegam seus adversários que a advogada não possui os cinco anos ininterruptos de advocacia exigidos para participação na chapa.

Ela argumenta em contraponto; se licenciou dois anos para qualificação em mestrado. Até poderia caber um debate: esse tipo de afastamento invalida a contagem do exercício? Isabelle não quis esticar a corda. Se antecipou a eventual desfecho negativo e saiu das cordas.

Ao que sinaliza sua justificativa, não insistiu em transformar uma questão individual em prejuízo ao “foco” da campanha no coletivo da advocacia e contra o “movimento” que integra. Deu um gesto para dentro com uma mensagem para fora dos muros da eleição classista.

Mas, qual será mesmo o impacto desse ‘fato novo’ na campanha? No comunicado da renúncia, Isabelle ajuda com uma pista: “E quem pensou que ia me calar estava enganada”.

Cutucaram e agora entra em cena uma fera ferida. A quinze dias da hora da onça beber água.

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