O decreto e a reação das igrejas evangélicas – Heron Cid
Bastidores

O decreto e a reação das igrejas evangélicas

24 de fevereiro de 2021 às 17h42
Líderes evangélicos pedem igualdade de tratamento

Duas reações diferentes dentro do seio da igreja evangélica quanto ao decreto estadual que suspende celebrações religiosas pelos próximos quinze dias, como uma das medidas para diminuir a disseminação do novo coronavírus na Paraíba.

Parte decidiu acatar a norma, como a Igreja Evangélica Batista de Jaguaribe, do pastor Tomaz Munguba por exemplo.

Mas, houve reação e críticas de segmentos para quem a proibição de cultos e missas discrimina as igrejas, único setor que fechará totalmente durante o período.

Mesmo da base do governo na Assembleia, o pastor e deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) criticou a medida: “Nós, enquanto igreja não somos diferentes ou inferiores dos segmentos que vão poder continuar abertos”.

Sérgio Queiroz, da Cidade Viva, se disse indignado com a “maneira como as igrejas estão sendo tratadas nesse processo, como se fossem elas a razão do problema, as culpadas pelo aumento da pandemia”.

Ele perguntou: “O que é mais fácil contaminar-se numa mesa de bar, onde todos estão sem máscaras, ou na igreja, onde todos estão com máscaras”?

Para o apóstolo Rômulo Pinheiro, da Igreja Sal e Luz, “foi a partir do mal exemplo da classe política, na campanha e comemorações, que a coisa degringolou”.

Para estes líderes evangélicos, o decreto cometeu um pecado: quebrou a isonomia e penalizou, em especial, um segmento.

Um jugo pesado.

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