Como não amar Brasília! (por Magno Martins) – Heron Cid
Crônicas

Como não amar Brasília! (por Magno Martins)

30 de janeiro de 2021 às 16h08

Ficar hospedado às margens do Lago Paranoá, em Brasília, faz bem ao ego e ao espírito. Amo a corte e suas paisagens lindas, como morro de paixão por outras duas cidades da minha vida, Afogados da Ingazeira e Recife.

Brasília está muito quente. Desde março, quando a pandemia veio roubar nosso quotidiano, não vinha à capital federal. Quanto mais tempo fico distante dela, mas me apaixono. Quando cheguei aqui para morar em 84, aprendi que Brasília não tem meio termo. Ou se ama ou se odeia. Estou entre os que a amam ardentemente.

Brasília é muito linda. Lúcio Costa, que projetou a cidade ao lado de Oscar Niemayer, dizia que o céu é o mar de Brasília, de tão encantado com seu firmamento. Já ouvi que o saudoso Oscar Niemeyer, no auge de seu comunismo apaixonado, esculpiu Brasília em curvas e arcos para que entendêssemos no contraste a seriedade retilínea que deveríamos tratar nosso País. A beleza de Brasília está na amplidão.

Estou convencido de que as velas do Mucuripe que inspiraram Fagner vieram bater no Planalto Central. Muitos são os relatos de que Brasília não tem esquina, não tem gente andando na rua, não tem calor humano. Mas, à maneira brasiliense, se acha um bom e velho boteco.

Se você nunca conheceu Brasília, está na hora de conhecê-la! Toda a capital foi inspirada num avião e a localização de cada uma das ruas e dos trechos da capital é feita por meio de asas. Que cidade linda e bem planejada! Se o resto do Brasil fosse planejado como Brasília foi, não teríamos tantos problemas!

Blog do Magno Martins

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