Antônio de Pádua Lucena de Oliveira, 67 anos, e sua família, me acolheram num dos momentos de grande adversidade. Um gesto solidário do qual nunca esqueci e guardei do lado esquerdo do peito.
Pai amoroso e protetor de minha amiga de faculdade, Renata Virgínia, de Túlio e de Thaís, era um líder na sua casa e dividiu a vida com dona Ilzanete, esposa valorosa. Avó devotado das pequenas Laís e Bianca e conselheiro sogro de Luciano e Karen.
Profissional exemplar, homem íntegro e referência na área de seguros no estado da Paraíba, sócio diretor da Kyoto Seguros desde 1997, também trabalhou 21 anos no Banco do Brasil, inclusive na agência de Cajazeiras (1977 e 1983).
Não por acaso, encontrei-o há um mês numa clínica de imagem em João Pessoa. O dia era de paradoxos.
Eu com Marly Lúcio, minha esposa, e Benjamim, meu caçula, acabando de celebrar a ultrassonografia com a chegada de mais um filho.
Ele ao lado da filha Renata, lutando pela vida, contra um câncer, e confiante no milagre da cura de sua enfermidade, mas resignado na fé da vida eterna.
Deus marcou aquele encontro surpreendente para me dar a oportunidade de pessoalmente agradecê-lo pela mão estendida numa hora difícil.
Dessa vez, era a minha mão segurando a dele na oração em que choramos juntos louvando ao nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Pádua era um estudioso da Bíblia, um servo e crente em Deus, e a essa hora já está desfrutando da paz e do descanso que só achamos nos verdes campos e nos braços do nosso Pai.
À família dele, que também é minha, meu abraço de fé. Meu ombro de solidariedade.
Velório nesta sexta-feira
Local: Parque das Acácias
Cerimônia: 15h
Sepultamento: 16h