As entidades e partidos que convocaram atos contra o presidente Jair Bolsonaro viverão o teste máximo no próximo domingo, dia 12.
O comparativo com o volume das manifestações pró-Bolsonaro será inevitável. E ainda que o presidente esteja desgastado, sua militância fez o dever de casa.
O outro lado da moeda tem a obrigação de pelo menos empatar o jogo. Qualquer coisa igual ou menor é oferecer o orgasmo político ao presidente.
Um presidente decidido a governar pela via do diversionismo e obstinado a testar os nervos da República em caráter permanente.
Um desafio para os organizadores: tirar de casa o brasileiro que não engole Bolsonaro, mas não tem o menor interesse de servir de número para o seu polo extremo mais imediato: a esquerda.
Só se supera o tamanho das ruas de Bolsonaro com eventos suprapartidários. Enquanto houver o carimbo vermelho, o teto-limite é inevitável.