Seis dias depois do diagnóstico de um vazamento e defeito no funcionamento da válvula dispersora na tomada de água da barragem de São Gonçalo, em Sousa, Alto Sertão da Paraíba, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) conseguiu conter o vazamento no ‘flanger'(junta) do equipamento agora há pouco.
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Equipes da empresa PB Construções, responsável pela obra, trabalharam nos últimos quatro dias para consertar o problema. Até domingo, ao meio dia, em doze horas após o dano, a lâmina d’água do açude já havia baixado cerca de 16 centímetros, conforme informou ao Blog o engenheiro da comissão de fiscalização da obra, André Giovanni.
A válvula dispersora instalada é a maior da América Latina. Ela servirá para a distribuição das águas da Transposição no leito do Rio Piranhas, que receberá o canal do Eixo-Norte, com origem no Ceará e com destino ao Rio Grande do Norte.
No local, nesse momento, o coordenador regional do DNOCS, Alberto Gomes, o deputado estadual Lindolfo Pires (Podemos), e o engenheiro André Giovanni.
O DNOCS ainda não divulgou o volume exato do desperdício de água gerado pelo defeito. A passagem das águas provocou a presença de curiosos nas imediações da barragem. Pessoas assistiam, fotografavam e gravavam vídeos para as redes sociais.