A pandemia foi um teste de fogo para o sistema de saúde. Nunca, hospitais estiveram tão pressionados e nunca profissionais foram tão desafiados diante de uma doença de muitas dúvidas e poucas certezas.
O pior, ao que todos os dados indicam, felizmente, já passou. Os da Unimed-JP, que investiu em planejamento e estatísticas como ferramenta para balizar decisões cruciais, indicam isso.
A média diária atual de internações caiu para dois/três pacientes de um Hospital Alberto Urquiza que chegou a receber uma média de 235 pacientes por dia.
Nos últimos 15 dias, o Hospital ficou alguns deles sem registros de internações. Inédito desde quando o caos começou.
Desde o princípio da crise sanitária, o sistema da cooperativa atendeu 110 mil suspeitas e presencialmente recebeu 42 mil usuários.
No pico da pandemia, atendeu ao mesmo tempo 187 pacientes internados, 83 entubados.
Com o agravamento da pandemia, a Unimed chegou a registrar um aumento de período de internação de três vezes mais pessoas e uma letalidade seis vezes maior, devido ao prolongamento da permanência do público jovem.
A comparação dos dados do auge para o atual momento revela, sem espaço para qualquer dúvida: a pandemia regrediu com o avanço da vacinação.
Estatísticas que levaram Gualter Ramalho, o gigante presidente da Unimed-JP, que liderou pessoalmente a batalha pela vida, poder – emocionado – proclamar ontem na Hora H, da Rede Mais Rádio:
“Estamos no melhor momento da pandemia”.
Uma comemoração seguida de uma ponderação: “Não podemos descuidar”. E não podemos memos.
Pelo menos até enquanto houver risco de perder uma só vida que seja.