Impossível para quem enveredou no universo do rádio não ter ouvido falar, pelo menos uma vez, sobre Juarez Amaral.
Eu era um desses até conhecer pessoalmente a legenda da radiodifusão de Campina Grande, a quem sabia apenas de ouvi dizer.
Foi na primeira edição especial do recém-fundado 60 Minutos, da Rede Arapuan de Rádio, na abertura do Maior São João do Mundo, com direito a flashes ao vivo da TV Arapuan e tudo.
Juarez brilhava, à época, no elenco campinense de João Gregório e da Arapuan FM, de Campina.
Chegou ao Campina Grill, que abrigou o programa-evento, ao lado do confrade Carlos Magno.
Sereno, tranquilo e sem afetações. Sentou entre nós e falou quando chamado aos microfones com seu estilo peculiar.
Vi nele simplicidade no olhar e legítima paixão pelo que fazia. Estava leve e de bem com a vida.
Transmitiu plena satisfação de ser chamado a partilhar aquele momento que era especial para mim e Anderson Soares, então companheiro de bancada.
Produzido pelo incansável Wallison Bezerra, hoje parceiro de bancada, o programa, com Amazan e Tom Oliveira rasgando as sanfonas, foi pra lá de animado. Bem na atmosfera de Campina Grande.
Alegre e festivo, foi assim meu primeiro encontro com Juarez Amaral. Seria o único.