Até fundamentalistas já concordam. A vacina é a única solução factível para o enfrentamento à pandemia. Apesar de toda negação e deliberada desinformação inoculada na população, o brasileiro aderiu à imunização. Na verdade, à razão.
A grande questão agora não é mais vacina ou não-vacina. Esse debate já está defasado, superado. A discussão consequente é pela eficiência e rapidez na aplicação.
João Pessoa avança surpreendentemente no calendário. A capital da Paraíba vacina hoje idosos a partir de 65 anos de idade. Um progresso em relação à outras capitais do país.
Em Natal (RN), o cronograma ainda está nos 75 anos. É a capital do Nordeste que menos avançou por idade, destaca hoje o jornal Tribuna do Norte.
Fortaleza (CE), que vive duro lockdown, inicia hoje o grupo dos 74 anos. No Recife (PE), até o fim de semana a vacinação estava focada na faixa dos 69 anos.
Até aqui, 84.919 mil doses foram ministradas em João Pessoa. O prefeito Cícero Lucena, que lidera a força-tarefa, deu uma explicação bem ao seu estilo :
– Aqui a gente não guarda vacina na geladeira!
Nesse momento complexo da pandemia, a equação é paradoxalmente simples. Quanto mais gente vacinada, menos mortes. A gestão municipal entendeu esse recado e vem dando conta dele.
O pessoense tem pressa e a vida pede passagem. Se a vacina avança, o perigo recua.