Quando a vacina avança, a morte recua – Heron Cid
Opinião

Quando a vacina avança, a morte recua

22 de março de 2021 às 11h41
Prefeito Cícero Lucena acompanhando pessoalmente vacinação em drive thru

Até fundamentalistas já concordam. A vacina é a única solução factível para o enfrentamento à pandemia. Apesar de toda negação e deliberada desinformação inoculada na população, o brasileiro aderiu à imunização. Na verdade, à razão.

A grande questão agora não é mais vacina ou não-vacina. Esse debate já está defasado, superado. A discussão consequente é pela eficiência e rapidez na aplicação.

João Pessoa avança surpreendentemente no calendário. A capital da Paraíba vacina hoje idosos a partir de 65 anos de idade. Um progresso em relação à outras capitais do país.

Em Natal (RN), o cronograma ainda está nos 75 anos. É a capital do Nordeste que menos avançou por idade, destaca hoje o jornal Tribuna do Norte.

Fortaleza (CE), que vive duro lockdown, inicia hoje o grupo dos 74 anos. No Recife (PE), até o fim de semana a vacinação estava focada na faixa dos 69 anos.

Até aqui, 84.919 mil doses foram ministradas em João Pessoa. O prefeito Cícero Lucena, que lidera a força-tarefa, deu uma explicação bem ao seu estilo :

– Aqui a gente não guarda vacina na geladeira!

Nesse momento complexo da pandemia, a equação é paradoxalmente simples. Quanto mais gente vacinada, menos mortes. A gestão municipal entendeu esse recado e vem dando conta dele.

O pessoense tem pressa e a vida pede passagem. Se a vacina avança, o perigo recua.

Foto: Albemar Santos/Portal MaisPB

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