Desde quando renunciou ao mandato de deputado federal, Manoel Junior pagou caro preço ao escolher ser vice-prefeito de João Pessoa.
A relação política com o então prefeito Luciano Cartaxo não prosperou como esperado. O esperado era Cartaxo ser candidato ao governo. Não foi.
Depois, projetava algum apoio para ser deputado federal. Não teve como queria e rompeu. Depois se reagrupou. Entre dia e noite, uma derrota no meio.
Foram quatro anos de estremecimentos e penitência. Do alto prestígio em Brasília para singelos espaços em João Pessoa. Uma mudança da água para o vinho.
A forma que Manoel Junior encontrou para se reabilitar foi refazer o caminho.
Com todos os riscos, foi para o tudo ou nada na eleição municipal de sua terra natal, Pedras de Fogo, onde lá é simplesmente Doutor Júnior.
Uma eleição que jamais poderia perder. Se perdesse, entraria em colapso, mas venceu o estreante Lucas Romão, sobrinho do prefeito Dedé Romão, com 1.365 votos de maioria.
A chama política foi reascendida. Manoel Júnior está de volta para começar tudo de novo. Agora, com um duro aprendizado na bagagem e a experiência de – na estrada do recomeço – saber onde não pode mais errar.