O timming de uma decisão – Heron Cid
Brasas

O timming de uma decisão

8 de dezembro de 2020 às 11h21
Não sendo ainda a hora de o Congresso entrar em cena, Rodrigo Maia deve ter feito a conta simples de que o ideal seria um recuo tático Bruno Rocha/Fotoarena

Dizem que Rodrigo Maia (DEM) é de cumprir acordos. Essa fama fez dele presidente da Câmara com apoios dos votos da bancada da esquerda, que tem espaços na Mesa e força política para obstruções. Tudo garantido pelo democrata. Dizem que ele empenhou a palavra contra interesse na reeleição, mas aguardou o julgamento do STF, a quem cabia a palavra final. Como se sabe, numa reviravolta, o STF cumpriu a Constituição e barrou a recondução. E Rodrigo Maia perdeu a chance de se antecipar e fazer valer sua palavra, independente do parecer final do Supremo. Fica a lição: tão importante quanto a decisão é o momento dela.

Comentários