Chegou o dia. O dia D para João Pessoa, capital da Paraíba, que se esforça para ir às urnas neste domingo.
Esforça-se porque há um sentimento geral de apatia do eleitor e até uma certa indiferença traduzida na alta abstenção do primeiro turno.
Um contingente que superou a casa dos 100 mil eleitores.
Esse sintoma aponta para doença maior e merece análise mais detida dos observadores e autocrítica dos protagonistas.
Fiquemos, por enquanto, com o domingo de votação de um segundo turno atípico por curtíssimo no seu calendário.
Uma fase da campanha marcada por promessas, de um lado, e pesados ataques, de outro.
Nas propostas, Cícero Lucena concentrou em infraestrutura. Falou em Parque das Três Ruas, construção de 11 mil casas e novas áreas de convivência.
Nilvan Ferreira focou em promessas de assistência social. O vale gás para beneficiários do Bolsa Família e auxílio aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica, entre elas.
Os dois partiram para a desconstrução do adversário. As operações Confraria e Vitrine foram exumadas e o mal cheiro colocado no centro da sala de estar.
Tudo estimulado pelo turno rápido de tiro curto e uma sucessão de pesquisas dando considerável vantagem do candidato do PP, este administrando a maioria contra um rival mirando na reversão do quadro.
Mas, será o eleitor quem terminará de escrever a crônica da eleição de João Pessoa, neste domingo. Cabe a ele, somente a ele, senhor da democracia, o ponto final.