Dizia-se que o problema da Federação Paraibana de Futebol era Rosilene Gomes, a toda poderosa que comandou com mão de ferro o jogo da instituição por longos anos.
Depois da queda da ‘senhora’ do futebol paraibano, já se foram duas renovações na direção da FPF. E as escorregadas persistem.
O que, facilmente, dá pra arriscar: o problema não está na bola, mas nos seus ‘donos’.
Amadeu Rodrigues até tentou, mas sucumbiu com a Operação Cartola, o estopim para intervenção na Federação.
Mais uma eliminação.
Veio a advogada Michelle Ramalho e aí muita gente respirou mais uma vez torcendo para a volta por cima e superação.
Bola na trave, de novo.
Sob a batuta de Michelle, as confusões continuam chutando lama na fachada da Federação.
A da vez? Reportagem da TV Globo descobriu dois dirigentes da FPF recebendo auxílio emergencial, um diretor e até a vice-presidente.
Em nota, Ramalho reafirmou compromisso com a recuperação da ‘credibilidade’ do futebol paraibano, que “constantemente é atacado por organizações e pessoas que tentam relacionar o nome desta Federação com fatos negativos”.
Esses “fatos negativos”, como bem diz a presidente, são fatos e existem. Um bom começo para a direção recuperar a credibilidade é simplesmente fazer com que eles deixem de existir. Como prometido e ainda não cumprido.
A FPF é como aquele time que não cansar de perder. Espera-se que a Federação canse de passar e de fazer vergonha.