Se não há nada a esconder, por que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, sumiu do mapa?
Por que justamente um advogado do presidente e do senador ofereceu uma casa para Queiroz se recolher?
Por que o advogado Frederick Wassef negou, solenemente, que soubesse do paradeiro de Queiroz, quando perguntado pela repórter Andréia Sadi?
Se não há problema ou irregularidade na relação de Queiroz com o gabinete de Flávio Bolsonaro, por que tanto o então candidato a presidente e o então deputado estadual Flávio Bolsonaro demitiram o amigo e a filha dos seus respectivos gabinetes?
Por que Luis Botto Maia, um advogado ligado a Flávio, promoveu um encontro secreto entre a mulher de Queiroz, Márcia, e Raimunda, a mulher do miliciano foragido Adriano da Nóbrega, morto na Bahia?
Se não teme, por que Flávio Bolsonaro tentou nove vezes suspender a investigação que apura suspeitas sobre a relação dele com Queiroz?
Se não viu crime algum e concorda com o que disse Abraham Weintraub na polêmica reunião ministerial, porque Bolsonaro demitiu o ministro da Educação?
Se demitiu o ministro por pressão, significa dizer que capitulou diante do Supremo Tribunal Federal e do Congresso?
Assim como os filhos, o presidente é solidário a extremista Sara Winter, que ameaçou trocar tapas com o ministro do Supremo?
Ao recriar o Ministério das Comunicações e entregar ao genro de Sílvio Santos, um deputado do PSD, do Centrão, o presidente desistiu da célebre frase: “Não vamos negociar nada”?
Para o presidente o que é mesmo “nova política”?