A fraquejada do general (por Ricardo Noblat) – Heron Cid
Bastidores

A fraquejada do general (por Ricardo Noblat)

11 de abril de 2019 às 10h30 Por Heron Cid
Entre as muitas coisas espantosas ditas este ano no Congresso por deputados, senadores ou meros visitantes está a declaração feita ontem pelo general Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

Ponto para o general que se apressou a dar satisfações sobre o a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, no Rio. O carro em que Evaldo estava com a família foi alvo de 80 tiros disparados por soldados do 1º Batalhão de Infantaria Motorizado, na Vila Militar.

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Em compensação, por ignorância, ingenuidade ou porque de fato acredita, o general afirmou que as milícias que hoje controlam partes do Rio surgiram com a “intenção de proteger as comunidades”. E ainda acrescentou: “Na boa intenção”.

Milícia é coisa de policial militar aposentado e de muitos ainda na ativa. Como o Estado não oferece ao cidadão segurança contra o crime organizado, é o que a milícia faz. Mas nunca o fez de maneira desinteressada e sem nada cobrar. Sempre foi um negócio, e ilegal.

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