O novo Renan é mais abjeto que o velho. Por Augusto Nunes – Heron Cid
Bastidores

O novo Renan é mais abjeto que o velho. Por Augusto Nunes

5 de fevereiro de 2019 às 13h00
Renan Calheiros (Aílton de Freitas / Agência O Globo)
Na disputa pelo comando do Senado, foi preciso optar entre uma dúvida — o ainda desconhecido Davi Alcolumbre, do DEM do Amapá — e uma certeza repulsiva chamada Renan Calheiros. Alcolumbre pode dar certo. Se der errado, não será pior que Renan, mentor do bando que reduziu o Senado a uma filial do Clube dos Cafajestes.

Decidido a ocupar a presidência da Casa, o calejado delinquente alagoano resolveu apresentar-se como “o novo Renan”. A fantasia ficou em farrapos com o naufrágio eleitoral. E o que se viu foi uma edição piorada do velho Renan. Essa abjeção foi escancarada pelo palavrório publicado no Twitter em que insulta a jornalista Dora Kramer, o ex-presidente do Senado Ramez Tebet e sua filha Simone, atual senadora. Três palavras bastam para resumir o que fez Renan: coisa de canalha.

Sua derrota, além de aposentar um prontuário ambulante, transformou em obscenidades sem serventia a vigarice do PT, a histeria da bancada do cangaço e os chiliques das kátias, fora o resto. A maioria do Senado enfim ouviu o rugido dos indignados. E o Brasil decente venceu mais uma.

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