Camilo Santana (PT) foi reeleito governador do Ceará. Vai suceder a si mesmo. Mesmo assim, não se acomodou e anunciou redução de 25% das 27 secretarias em seu novo mandato.
Cortará, por consequência, 997 cargos comissionados. Um exército de gordura a entrar na defumação.
A economia por lá será de R$ 27 milhões-ano.
Em Pernambuco, de acordo com informe da Comunicação do Estado ao Blog, o reeleito Paulo Câmara (PSB) também estuda redução no número de pastas.
Mesmo caminho foi sinalizado pela governadora eleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) reduziu para 22 o número de ministérios, sete a mais do que prometeu. Mas reduziu.
É uma tendência nacional. Novos tempos. Menos peso, mais retorno ao contribuinte.
Na Paraíba, o governador eleito João Azevedo já falou em reestruturação da máquina administrativa.
Ainda não se sabe em qual extensão e tamanho.
Até agora, a transição está marcada pelo anúncio da manutenção de praticamente todo o corpo de secretários da atual gestão.
Portanto, ainda não há fumaça de diminuição real no escopo das 24 secretarias.
Até a posse, em primeiro de janeiro, Azevedo – com auxiliares – terá tempo para pensar, gestar e implementar alguma medida com sua digital.
Algo que permita ao futuro governador assumir o cargo mais importante do Estado com uma marca pessoal.