A eleição da sucessão da OAB Paraíba começou já faz tempo. Aliás, desde quando sentou na cadeira de presidente, Paulo Maia trabalha nessa direção, embora tenha se comprometido a não disputar a reeleição. Coisa de campanha.
O seu principal adversário é um ex-aliado, Carlos Fábio Ismael, atual presidente da Caixa dos Advogados, uma estrutura importante dentro da engenharia da Ordem.
Carlos Fábio e seu grupo romperam em pouco tempo de mandato. Desde então, não deram sossego àquele a quem ajudaram a eleger numa disputa histórica e fazem-lhe dura oposição.
Não precisam de muito esforço e nem competência para tanto.
A gestão tem notáveis fragilidades conceituais. Mas, mesmo assim, politicamente vem se sobressaindo com atração e adesões de grupos advocatícios que votaram contra na eleição anterior.
Nesse quesito, Maia faz bem o dever de casa e é um candidato com potencial.
Enfrenta, no entanto, adversários que conhecem-lhe bem: suas qualidades e limitações.
Sem segundo turno na eleição da Paraíba, o pleito da OAB será uma atração à parte até novembro e chamará atenção da audiência e da opinião pública pelos próximos dias.
Quem vencerá? Voltaremos ao tema, dissecando os meandros das estratégias dos dois lados e avaliando os erros e acertos da atual gestão. Até!