Presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia, se preparava em 2002 para ser deputado federal. Era caminho natural.
Por missão, declinou do objetivo e assumiu a candidatura a vice do seu partido, o PMDB, e seguiu o desafio da candidatura do então companheiro e governador Roberto Paulino (PMDB). Como se sabe, o partido perdeu para Cássio Cunha Lima (PSDB) e Maia ficou sem mandato até o fim da vida.
A roda viva da política deu ao filho, Gervasinho, a oportunidade de sentar na mesma cadeira do pai. Também presidente da Assembleia, Gervásio Maia investiu na estrutura da Casa, comprou prédios próprios e renovou a sede do Poder com nova plástica e logística.
Paralelamente, tocou campanha para deputado federal. Ao final, conquistou para si o mesmo saldo positivo do que imprimiu na Assembleia, de onde sairá para ocupar uma das doze cobiçadas vagas na Câmara Federal. Um sonho do pai materializado no filho.