Lucélio acusa Ricardo de uso da máquina em "reunião eleitoral" na Granja – Heron Cid
Bastidores

Lucélio acusa Ricardo de uso da máquina em “reunião eleitoral” na Granja

18 de julho de 2018 às 19h39
Lucélio Cartaxo, ex-candidato ao Governo pelo PV

“Isso é coisa da velha política”. Essa foi a crítica, hoje, do pré-candidato ao Governo pelo PV, Lucélio Cartaxo, sobre o encontro em que o governador Ricardo Coutinho (PSB) reuniu, ontem, na Granja Santana, deputados governistas e o seu pré-candidato João Azevedo (PSB).

“Em pleno horário de expediente, o governador utilizou a Granja Santana para se reunir com deputados e o seu pré-candidato (que não é mais secretário). Usa um espaço pago com o dinheiro do contribuinte para fazer reunião política”, denunciou Lucélio, em entrevista ao Arapuan Verdade – da Rede Arapuan de Rádio.

O pré-candidato do PV voltou a propor a transformação da Granja Santana, “que hoje só serve a uma pessoa”, em parque de lazer e convivência para uso da população de João Pessoa. “A Granja tem que servir ao povo pessoense. Não dá mais para pagar R$ 1,3 milhão, por ano, apenas de custeio para atender a apenas uma pessoa”, criticou.

Ele também rebateu o discurso dos adversários contra o que chamam de “chapa familiar”. “Em 2014, eu não era irmão de Luciano? Lígia Feliciano não era esposa de Damião Feliciano? Tem que acabar essa mania de dizer que a pessoa é competente quando é aliado, mas desqualificar a partir do momento que é adversário. Não dá pra ter conceitos circunstanciais”, devolveu.

“O candidato a senador Veneziano Vital, do PSB, tem uma esposa legitimamente candidata a deputada federal, a mãe dele (Nilda Gondim) é suplente de senadora de José Maranhão e até então ele tinha o irmão (Vital do Rêgo) senador e agora ministro do TCU. Antes de criticar, eles têm que olhar de lado para Veneziano”, revidou.

Na entrevista, Lucélio prometeu manter o que está funcionando bem no Estado, e mudar o que precisa ser melhorado na gestão. “Eu acredito que todos nós queremos e podemos fazer um Estado melhor”, previu.

O autor do Blog perguntou: um irmão governando o Estado e outro a Capital, não é concentração demasiada de poder?

“Nós teremos dois irmãos trabalhando pela Paraíba. O que existe é uma relação fraterna e carinhosa, tenho orgulho de ser irmão de Luciano, mas saberemos separar as decisões para poder avançar mais.Sabemos fazer isso desde o início, mas todas as decisões eu tenho a minha opinião e Luciano a dele, sempre com bons propósitos”, diferenciou.

“Não teremos um governo de um homem só, com alguém que está sendo tirado do bolso do colete, que não agrega nem dentro do seu partido, teremos inclusive a capacidade de ouvir críticas. Ninguém é perfeito. 100% só o lá de cima. Podemos aprender e crescer na crítica”.

Gêmeo univitelino de Luciano, Lucélio acha que é possível vencer o desafio de separar as placentas das atribuições na hora da gestão. É quase um parto.

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