As verdades de Raimundo Lira – Heron Cid
Bastidores

As verdades de Raimundo Lira

19 de junho de 2018 às 18h12

Na entrevista ao Rádio Verdade, da Rede Arapuan de Rádios, o senador Raimundo Lira disse muito além do que deixou escrito na carta aos paraibanos, ontem.

Na carta, formalidade. Na entrevista, verdades.

Abaixo elenco algumas delas.

A opção de cunho pessoal.

“Eu queria uma vida menos exigida”.

“Vou demorar um pouco em Brasília para me recompor fisicamente. Você está disputando, você viaja, de madrugada, e você não sente cansaço, mas na hora que você para começa sentir o cansaço do que foi acumulado. É uma gripe que chega é um dente que precisa fazer um canal, porque aquilo tudo você vai levando no braço”.

“Saio sem acusar ninguém, nenhum partido ou coligação de estar conspirando, em seguida permanecer no meu mandato, ajudando os prefeitos que realmente tenho maior afinidade”.

“Eu saio com minhas pernas. Sai com minha decisão. Não teve influência de ninguém. Vou concluir meu mandato com tranquilidade”.

A motivação política.

“A falta de credibilidade da classe política nacional e paraibana influenciaram. Não dá gosto de você participar dela. É importante que é o sistema político que segura o sistema democrático e é a democracia que leva o País para frente. Isso não dá gosto de ser politico”.

Queixas à chapa PV/PSDB.

“Eu não diria que houve desinteresse, houve em determinado momento uma certa formação de chapa, depois essa formação deixou de existir, mas a partir dessa consolidação eu já não estava totalmente consolidado nela”.

“Aconteceu realmente isso. Alguns fios desencapados aconteceram, mas não a este ponto (de provocar a renúncia)”. 

“(Fogo amigo?) No começo parecia que seria rifada, mas depois foi se consolidando”.

Manutenção a Lucélio ou nova posição?

“Vou participar de forma discreta da campanha e não vejo nenhum motivo para fazer qualquer mudança. Isso não quer dizer que não venha fazer. Eu posso estar no lado A, B ou C. Quero ter a liberdade  no decorrer da campanha”.

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