Ataque a prédio em que Cármen Lúcia tem um apartamento é, além de ato fascistoide, um tiro no pé. Por Reinaldo Azevedo – Heron Cid
Bastidores

Ataque a prédio em que Cármen Lúcia tem um apartamento é, além de ato fascistoide, um tiro no pé. Por Reinaldo Azevedo

7 de abril de 2018 às 12h01

Os extremistas costumam ser aliados objetivos daqueles que têm como adversários. Isso se revelou mais uma vez nesta sexta.

Metade do STF está indignada com a postura adotada por Cármen Lúcia, que, de modo deliberado, impede a votação das ADCs (Ações Declaratórias de Constitucionalidade), preferindo antepor na pauta o HC de Lula, apostando que Rosa Weber, a inefável, faria aquilo que fez. E Rosa… fez.

Com Lula preso, a votação das ADCs virarão uma urgência. Por quanto tempo Cármen conseguiria segurar as coisas? Um ministro, de preferência o relator (Marco Aurélio), poderia até propor uma questão de ordem. Se seis ministros dissessem “sim’, as ditas-cujas iriam a voto.

Mas o MST, ora vejam, não se contém. O movimento que ajudou a levar Edson Fachin o Supremo, resolveu jogar tinta vermelha no prédio em que Cármen tem um apartamento, em Belo Horizonte.

Sabem o que isso implica? A automática solidariedade dos demais ministros à presidente do Tribunal. Vale dizer: trata-se de um formidável tiro no pé.

Fazer o quê?

Ainda voltarei a este tema: Lula foi condenado, sim, sem provas. Está em curso um processo de exceção contra ele.

Boa parte das pessoas dá de ombros porque, afinal, porrada em jornalista, ataque físico a adversários ou a pessoas consideradas adversárias e constrangimento de autoridades fazem parte do cardápio de ações das esquerdas e do PT.

Abaixo, os fascistoides em ação.

RedeTV

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