Poucos políticos em atividade na Paraíba desfrutam, no momento, da aura em torno do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.
Pilotando a maior cidade e PIB eleitoral do Estado, depois de uma reeleição contra um poderoso grupo adversário, ostenta gestão equilibrada, com obras e serviços, e, consequentemente, bem avaliada pelos seus concidadãos, conforme os números.
Luciano – que cultiva uma relação pessoal e política arejada e sem conflitos – também desfruta da maré da auto-estima elevada da cidade. Isso catalisa em favor dele um sentimento do bom momento vivido por João Pessoa.
Sensação patente neste mês em que a Capital completa seus 432 anos de história.
Como todo governo, tem seus críticos e deslizes potencializados por uma Oposição azeitada e dura, mas nada (ainda) capaz de comprometer a imagem que tem, naturalmente, projetado sua ascensão.
Do ponto de vista político, é alvo de uma notória expectativa de poder, em que pese a difícil escolha do afastamento do cargo.
Tem sabido se manter como alternativa real entre PSDB e PMDB, duas estruturadas forças partidárias, mas sem perder o protagonismo e nem ficar refém delas.
De todas suas conquistas, Luciano contabiliza uma essencial para um líder em processo de auto-afirmação: precisa de parceiros na sua caminhada, mas não depende de padrinhos. Isso faz diferença.