Luís Antônio (PSDB), vice-prefeito de Bayeux, já havia rompido com o prefeito Berg Lima, preso em flagrante por corrupção ativa.
Decerto, o vice já sentia o mal cheiro do que estava acontecendo e anteviu o que estava porvir.
Deu no que deu.
Agora, sobre seus ombros pesam a responsabilidade de fazer uma travessia.
O primeiro desafio é recuperar a credibilidade da Prefeitura, manchada com o deslize fatal do até então gestor.
Luís Antônio também precisa repensar a relação com a Câmara.
Berg, que se elegeu com minoria, rapidamente conquistou maioria. A qual preço?
Empresário, o novo prefeito (digo novo porque dificilmente o gestor afastado voltará ao poder) precisa de tino, altivez e coragem para fazer o que tem de ser feito. E aguentar as pressões.
Mais do que o da Câmara, que depende de contrapartidas, terá sem dúvidas o apoio da população ciosa por um governo realmente novo.
Depois da queda de um prefeito pego em flagrante no malfeito, Luís Antônio precisará seguir à risca o mandamento dado à mulher de César.
Não basta somente ser, tem que parecer honesto.