O PMDB volta, finalmente, a se reunir nesta segunda, depois de idas e vindas. Mais coerente dizer que as bandas do partido se encontram para ensaiar cada qual uma sinfonia diferente.
Um pedaço do PMDB – ligado circunstancialmente ao governador Ricardo Coutinho – vai pedir uma reconsideração sobre o rumo adotado pelo comando da legenda na linha de oposição ao Governo.
O agrupamento do senador José Maranhão renovará argumentos de que o o PSB maltratou e nunca deu dimensão real e proporcional ao tamanho do PMDB.
Os que pregam uma recomposição com Ricardo estão mais preocupados com suas respectivas sobrevivências nos municípios de suas bases.
Todos eles acumulam desconfortos e não conseguem a mínima convivência com o PSDB, por exemplo, de quem são rivais locais.
Os defensores da manutenção da aliança com a oposição olham pro futuro. Acham mais vantajosas as perspectivas de espaços a partir da eleição de 2018, a começar pela Prefeitura de João Pessoa.
Como o PMDB está acostumado a jogar com o relógio, provavelmente o encontro pouco produzirá de novidade concreta. E o partido sairá com cada componente tocando a sua própria nota.