
Toda caminhada começa no primeiro passo. O verso do poeta Aciolly Neto é sempre profético. Cabe, por exemplo, como fermento para a primeira edição do Campina Comunica – evento idealizado e realizado por jornalistas profissionais de Campina Grande.
Recebi o convite para ser um dos painelistas e aceitei de pronto. Não por que seja assíduo palestrante. Até geralmente sou hesitante. Não por má vontade, mas por reconhecer uma agenda pessoal tanto lotada quanto desorganizada.
Mas vi no chamado um esforço sincero de um grupo de colegas de batente por discutir, refletir e chamar atenção para o momento desafiador da nossa profissão.
Dei um jeito, peguei a estrada e subi a Serra da Borborema. Valeu a pena.
No Plaza Mall, vi uma plateia seleta e sedenta pelas experiências partilhadas por gente do meio, feito eu e o confrade Márcio Rangel, palestrantes sobre multiplataformas do novo jornalismo.
Antes de nós, diálogos sobre empreendedorismo – a saída possível do instituto de sobrevivência parido do novo mercado. Depois, os jornalismos possíveis e as abordagens e tratamento das pautas minoritárias.
A diligente e competente organização do evento se superou e atraiu apoios na edição pioneira – coisa sempre mais difícil nas estreias. Não tenho dúvidas que a semente foi plantada e frutificará na colheita de seminários semelhantes.
Para começo de conversa, o recado foi dado: Campina comunicou e a mídia da Paraíba ouviu.