Por mais que diga o contrário, a oposição da Paraíba está em stand-by aguardando o desfecho da movimentação do prefeito Cícero Lucena (PP). De certa forma imobilizada segurando um tapete vermelho.
Antes mesmo da decisão final de Cícero – de ruptura ou de conciliação com o governo – foi na oposição onde se deu, ironicamente, a primeira rachadura oficial.
Não há como ignorar um fato: a pré-candidatura de Efraim Filho (União) desmontou a famosa foto da ‘Confra da Oposição’, em naquele veraneio de fim de dezembro passado, em Camboinha.
Efraim não esperou pela tal definição unificada da oposição e saiu na frente. Num movimento assertivo, atraiu o o apoio do PL e do bolsonarismo para si e bateu o pé. Já trata o projeto de sua candidatura como “irreversível”.
Em bom português, Efraim está a dizer que irá para as convenções, com ou sem Pedro Cunha Lima (PSD) candidato, com ou sem a adesão de Cícero Lucena (PP) ao palanque do cassismo e do senador Veneziano Vital (MDB).
Enquanto soprava os ventos de racha nas colunas do Palácio da Redenção, a oposição se descuidou da própria casa e experimentou primeiro os tremores da tempestade da divisão. Coisas da politica.