Centro de Convenções de Campina: João cumpre o que não prometeu – Heron Cid
Opinião

Centro de Convenções de Campina: João cumpre o que não prometeu

21 de maio de 2025 às 16h49 Por Heron Cid

Campina é grande porque pensa maior do que ela. O que poderia ser defeito de megalomania é, na verdade, seu diferencial. Atributo que fez dela o que ela meritoriamente se tornou ao longo de seus 160 anos.

Esse singular espírito superlativo de ser e de se fazer está sendo hoje plenamente renovado. A inauguração do Centro de Convenções – obra há muito esperada – alarga mais a capacidade da cidade elastecer seu orgulho.

Nesta primeira etapa – de uma obra de 17 mil metros quadrados de área construída e investimentos de R$ 140 milhões -, o espaço já chega para suprir a demanda da vocação nata de promoção de grandes eventos e atração de grandes públicos.

Faltava a enorme Campina um equipamento turístico proporcional ao seu potencial regional e nacional para a economia e turismo. Com estrutura e estatura à altura da autoestima peculiar do município.

Interessante a excentricidade promovida pelo destino: essa, que é a maior obra da cidade dos tempos recentes – tem assinatura e digital de um governador desprovido de certidão de nascimento ou comprovante de residência em solo da Rainha da Borborema.

João Azevêdo quebra, assim, um paradigma retórico renitente entre alguns políticos nativos, segundo o qual só quem nasce em Campina faz por ela, exercício ficcional expirado pela prática real e material desse governo.

João se firma, hoje, também, como o governador que cumpre o que não prometeu. Ou até o que outros prometeram. Não prometeu a Ponte Cabedelo/Lucena e está fazendo. Não prometeu o Hospital de Trauma do Sertão e está construindo.

Nunca prometeu o Centro de Convenções de Campina Grande, mas mesmo assim está entregando ao povo da cidade, nesta emblemática quarta-feira em que a obra vira a maior festa. E não o contrário.

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