Marcelo Queiroga é um soldado disciplinado do quartel bolsonarista. No Ministério da Saúde, conseguiu a cirurgia de ser pró-ciência e medicina, sem melindrar com o chefe. Coisa que nenhum antecessor foi capaz de operar.
Na Paraíba, pouco a pouco, vai dominando a arte política e ocupando espaços de comando no PL. Tirou Nilvan Pereira do caminho, consolidou uma candidatura a prefeito e até foi para o segundo turno na capital.
Ato contínuo, passou o bisturi na delicada intervenção que removeu o veterano deputado Wellington Roberto do intestino da presidência do PL na Paraíba.
Todos as doses comprovam a eficácia da sua relação de confiança com Jair Bolsonaro, de quem acaba de receber a prescrição de nova missão; será o candidato do ex-presidente ao governo em 2026.
Do mito, recebeu a tarefa do “sacrifício”, nas palavras de Bolsonaro, que não passou manteiga e admitiu as grandes dificuldades de emplacar uma candidatura de direita numa Paraíba de forte influência da substância lulista.
Bom soldado, Queiroga nem ligou. Bateu continência para o capitão e ainda queimou uma gordura de esperança: “O presidente diz que a missão é difícil, mas não mais difícil do que a eleição de Bolsonaro em 2018”.
Usou a odisseia do próprio Bolsonaro para aplicar uma auto-vacina de coragem. Sem medo de virar jacaré!