Além de criador de cavalos e amante da cavalgada, o presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, Fábio Nogueira, tem outra predileção: a cachaça. E e nestes dias ele sairá de apreciador para, oficialmente, produtor da única bebida genuinamente brasileira. Em junho, chega ao mercado a Afetuosa, cachaça com a proposta de valor agregado produzida a partir de um blend de madeiras (umburana, bálsamo, carvalho americano e europeu).
Fábio aposta no segmento que aos poucos quebrou preconceitos e hoje está na mesa de luxuosos casamentos e restaurantes conceituados. “A cachaça chegou em outro patamar. Há uma progressão muito grande para a qualidade da cachaça. Os engenhos e as fábricas hoje produzem cada vez mais cachaça de qualidade”, disse Nogueira ao autor do Blog.
Reconhecida pela Organização Mundial do Comércio como bebida originalmente brasileira, a cachaça – pensa Fábio – “deveria estar para o brasileiro como o vinho para os franceses ou a tequila para os mexicanos”. É um produto com identidade nacional e com potencial para gerar senso de pertencimento.
“A Paraíba produz uma excelente cachaça. Quem mais produz, em quantidade, é Minas Gerais. Em termos de premiação, nós estamos proporcionalmente numa posição melhor”, diz, com notório orgulho.
A Afetuosa será produzida em Lagoa Seca, na Grande Campina Grande, terra do presidente da Corte do TCE. “Vamos torcer que nosso produto caia na graça do consumidor”, brinca Nogueira, que já pode até começar a fazer contas do afetuoso lucro que a sua cachaça pode render. Sobriamente, claro!
