Engenheiro civil de formação, Adriano Galdino (Republicanos) foi caixa do Banco do Brasil antes de entrar na política, na sua Pocinhos, região de Campina Grande. Na academia e na profissão, trabalhou com números.
A convivência do passado o inspira agora a convidar a base aliada do governador João Azevêdo (PSB) a fazer contas. Nas dele, o Republicanos – seu partido – tem tamanho suficiente para somar dois espaços na chapa governista.
Quem duvida, ele recomenda revisar a regra de três. E desafia qualquer interlocutor a encontrar no entorno do governo um partido com mais força política e capilaridade que o Republicanos. Até o PSB entra na roda matemática.
Na equação, o deputado bota os 50 prefeitos eleitos e totalmente alinhados com o partido, adiciona a maior bancada da Assembleia e a mais robusta da Câmara Federal.
Nessa aritmética, Adriano diz não ter dúvidas da precisão do produto final; duas vagas ao Republicanos na chapa ainda a ser definida em 2026.
E ainda tira a prova dos nove. Se o PP pode pleitear mais de uma vaga, vide o vice-governador Lucas Ribeiro e o prefeito Cícero Lucena, ou o deputado Mersinho Lucena, por que o Republicanos também não?
Este é, na sua calculadora, o critério legitimamente proporcional ao peso da legenda. Outros atores do processo ponderam sobre essa matemática e apontam outros dados de natureza mais subjetiva nessa construção.
Dificilmente, porém, alguém mudará a opinião formada de Adriano de que esse cálculo deve ser pitagoricamente objetivo.
Diante do cenário pós-Hugo Motta agora com camisa 10 da Presidência da Câmara, com mais pontos para seu time, Galdino dobrou a aposta inicial para o campeonato de 2026. Assim, há, inclusive, mais probabilidade de cabê-lo nessa escalação. E de ganhar esse jogo!