Quando um não quer, dois não brigam. O presidente da Assembleia, Adriano Galdino (Republicanos), e o governador João Azevedo (PSB) não querem briga. Tanto que voltaram a sentar, com razão, para virar a página de desencontros e afinaram os instrumentos.
Tal qual tem dito nos bastidores, Adriano repetiu a João, em recente encontro na Granja Santana; as falas dele, incluindo a que subiu o tom, são de proteção ao governador. Não de ataque. É de quem tenta blindar o governador de riscos futuros, reforça o deputado.
Galdino é advogado da tese de que João só deve sair do governo cercado dos devidos cuidados e garantias. Para evitar desacertos e até constrangimentos no hiato entre a desincompatibilização em abril de 2026 e as convenções de julho.
Na conversa com João, semana passada, Adriano teria dito que pouca gente na política paraibana está perfilada na linha de defesa do governador. Ele, o presidente da Assembleia, está na restrita lista dos poucos.
Como analisado aqui no Blog, por ocasião do cisma, Adriano e João poderiam até acumular um motivo para romper, mas têm 2026 razões para se entender. E eles olharam para o que une. O que separa já tem a oposição para dizer. E torcer!
