Ao assumir pela terceira vez, a Prefeitura de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos) sucedeu a uma gangorra de mudanças e trocas de gestores desde o afastamento do então prefeito Dinaldo Filho. Voltou ao posto num cenário de instabilidade da cidade e numa atmosfera de desconfianças.
Chegou com a obrigação sobre os ombros de repaginar a imagem contra seu grupo político deteriorada por denúncias na justiça e uma derrota no meio do caminho.
Quatro anos depois, o percentual de 66,7% de intenções de voto frente aos 14,9% de Ramonilson Alves (PSDB), seu principal adversário, constatado pela pesquisa Opinião, publicada pela Rede Mais, confere a Nabor Wanderly uma forte sinalização popular pela sua reeleição.
Mas não somente isso.
O favoritismo eleitoral traz em si um referendo dos patoenses aos resultados do seu governo da retomada. Em linguagem simples, depois de temporadas de turbulência, o trem de Patos, que havia se perdido, está de volta aos trilhos.
Depois de quase sufocada por sucessivas crises, a cidade voltou a respirar sem aparelhos e avançar em políticas públicas, recuperou a autoestima com seu potente São João, inauguração de obras e conquistas estratégicas, a exemplo, do impulso econômico pela viabilização do seu aeroporto com voos diários.
Patos deu a volta por cima. E Nabor também. Os números mostram que ambos decolaram.