(Campina Grande) – Parcela dos políticos de Campina Grande cultivou ao longo de décadas o repetido discurso de que quem não tem certidão de nascimento da cidade é contra ela. Durante muito tempo, a assertiva – ou sofisma – funcionou.
O governador João Azevêdo (PSB) parece determinado a desmistificar essa generalização, reconhecidamente sedutora para uma terra irredutível na exigência do reconhecimento do seu espaço. E o faz tentando suprir as demandas latentes da população.
O Governo calcula investimentos superiores a R$ 1 bilhão em projetos no município. Vão da decisão política de construir, por exemplo, o esperado Centro de Convenções, o Hospital de Clínicas, a Policlínica Regional à entrega do Arco Metropolitano.
Ao desembarcar na Rainha da Borborema para a solenidade de anúncios de investimentos de R$ 42 milhões nas festas juninas da Paraíba, sendo R$ 16 milhões para Campina Grande, em diferentes áreas de governo, João voltou a acenar à cidade na garantia do tratamento que ela historicamente tensiona.
E escolheu marcar posição, reconhecer e afagar no âmago daquilo que Campina Grande tem de mais simbólico e representativo para dentro e para fora. Uma festa que tem o tamanho da autoestima do seu povo.