Acossado por demissões em Cajazeiras, o deputado Júnior Araújo (PSB) deixou, enfim, a posição de passividade e “partiu para cima” do líder do governo, Chico Mendes (PSB). Ou seria do líder e do governo?
Hoje, na tribuna da Assembleia, Araújo regurgitou as exonerações de aliados no Hospital Regional. Evitou arrastar o governo diretamente para a denúncia e preferiu, calculadamente, botar na conta do rival político.
Foi aparteado solidária e diligentemente pela deputada Doutora Paula Lacerda (PP). Paula, igualmente, centrou fogo em Chico, e não no governo.
Tanto um quanto outro encontraram uma fórmula de reagir aos movimentos do Palácio da Redenção sem oferecer munição para novos ataques.
Júnior, em especial, deflagrou uma espécie de transição. Deu a dica de que não rompe, oficialmente, com o governo, mas também não ficará inerte cada vez que for atingido na sua embaixada.
Em reação, Chico Mendes disse ao Portal MaisPB que não entrará nessa “vibe” dos adversários. Vai naquela linha de dar o bote e esconder a unha. Pratica a sangria do inimigo sem elevar o tom de voz.
Até quando os dois lados manterão os papéis de vítima?