Um ano e três meses depois de o presidente Lula da Silva (PT) e Rosângela da Silva, Janja, a primeira-dama, denunciarem o sumiço de móveis do Palácio do Alvorado, a Presidência da República confirmou somente hoje, e depois de reportagem da Folha de São Paulo, que encontrou desde o ano passado todos 261 itens tidos como desaparecidos.
No começo do governo, Lula e Janja, atribuíram a Bolsonaro e Michelle, o ex-primeiro casal da República, o tal extravio. Janja chegou a estrelar uma reportagem de televisão com direito à excursão íntima pelos cômodos do Palácio.
O barraco serviu de argumento para a primeira-dama ir às compras. Ela gastou R$ 200 mil em móveis de luxo. Só a cama custou R$ 42 mil. Enquanto a nova mobília não chegou, Lula e Janja alegaram “falta de habitabilidade” e moraram em hotel. A despesa de hospedagem foi de R$ 216 mil pagos pelo dinheiro público.
Ao todo, a fake news custou quase meio milhão de reais ao bolso do pagador de impostos do Brasil.
Agora, se sabe que os objetos sempre estiveram lá. Nunca faltaram móveis. O que faltou foi a verdade. Se não pedirem desculpas a Bolsonaro e Michelle pela falsa insinuação, Lula e Janja devem desculpas, pelo menos, ao país a quem servem.