Saiu o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. Dos 239 mil aprovados no Brasil, 102 mil são do Nordeste. Para a nossa região, historicamente marginalizada pelos recursos e estigmatizada pelo fantasma do analfabetismo, o desempenho é muito mais do que um afago na auto estima.
O quadro é de superação histórica e da demonstração real da elevação da qualidade do ensino público.
A Paraíba ilustra bem esse exemplo. O Estado tem a segunda posição no ranking do Nordeste. Com 19 mil aprovados, só perde para a Bahia, com 21.601 selecionados. No Brasil, somos o quarto melhor resultado.
Isso significa que os esforços e políticas públicas estaduais do governo João Azevêdo (PSB) têm gerado aprendizados significativos e produzido frutos. Por que vai além das estatísticas. Por trás dos dados existem sonhos a caminho da universidade.
E isso não se faz por mágica ou com retórica bonita.
Programas estaduais de incentivo ao professor, com melhoria da remuneração do magistério, e implantação do sistema de projetos de vida com os alunos, investimentos em estrutura e laboratórios e plataformas específicas para preparação ao Nem ajudam a explicar um resultado coletivo da lavra de homens e mulheres da Educação.
A conta é simples e generosa. Mais paraibanos na universidade é mais gente com oportunidade de vaga no ensino superior qualificado e mais chance de espaço no novo mundo do trabalho.
A Paraíba está fazendo o dever de casa. E passando com nota acima da média. Não é uma opinião, é uma constatação. Os números e os aprovados – gente de carne e osso – estão aí.