O governador João Azevêdo (PSB) já se posicionou no páreo para a disputa ao Senado. Um movimento estratégico de demarcação de um território que tem dois potenciais candidatos: os atuais senadores Veneziano Vital (MDB) e Daniella Ribeiro (PSD), ambos com direito à reeleição.
Mas, o mesmo João também tem condicionado a participação na eleição de 2026 ao cenário, saldo de governo e a conjuntura política. Se não encontrar as condições ideais e objetivas para se desincompatibilizar, Azevêdo tem outra alternativa.
Uma delas é se manter no mandato até o fim e lançar um candidato identificado umbilicalmente com seu projeto administrativo e filiado ao seu partido.
E aí ninguém tem dúvida que a opção, nessa hipótese, é o nome do engenheiro Deusdete Queiroga, secretário responsável pelas principais obras do governo.
Publicamente, Queiroga – dono de confiança total de João – tem se mobilizado para pavimentar uma candidatura à Câmara Federal. No caso, essa postulação é tal qual a do governador ao Senado. Ela cumpre o papel de guardar o espaço.
Engenheiro e cartesiano, João sabe que quem tem só um plano de ação não tem nenhum. Por isso, já tem até o D. Ainda que neguem até abril de 2026.