A crise do Hospital Padre Zé gera revolta, mas também solidariedade. Enfermos que lá se acodem não têm culpa dos descaminhos do padre Egídio Carvalho e nem da desídia de quem deveria fiscalizá-lo.
A fraternidade em torno da causa, que é muito maior que os homens, inspira gestos de fraternidade, como a que protagonizou hoje o pastor Sérgio Queiroz, da Fundação Cidade Viva.
Nas redes sociais, Sérgio conclamou a comunidade evangélica da igreja que lidera a fazer doações e se irmanar na luta pela sobrevivência do Hospital, agonizante pelos desvios e escândalos.
“Os serviços prestados pelo Hospital não são para religião A, B ou C, mas sim para o pobre que necessita de assistência médica”, postou Queiroz, apoiando o trabalho do padre George, Batista novo dirigente da instituição.
A luta pelo resgate do Hospital Padre Zé é ecumênica. A sua ressurreição depende da fé em forma de obras. Afinal, o apóstolo Tiago ensinou: “Mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”.