A sintonia entre os advogados de defesa, o paraibano Sheyner Asfóra (foto) e o pernambucano Rawlinson Ferraz Filho, era ruim desde o princípio da operação que emparedou o padre Egídio Carvalho, acusado de desvios milionários na direção do Hospital Padré Zé, em João Pessoa.
A coisa piorou depois da prisão do religioso, quando o advogado pernambucano protocolou dois recursos, utilizando argumentos considerados apelativos. Como de outras vezes, não houve combinação prévia e alinhamento.
Entre os recursos, o último que pede a liberdade do padre, comparando a manutenção da prisão como uma espécie de “sentença de morte” do acusado. Foi a gota d’água. Ásfora protocolou uma renúncia que vinha tentando adiar.