O vice-prefeito Zenildo Oliveira (PSB) surpreendeu. Num gesto de desprendimento político, renunciou o direito natural de ser o candidato do grupo governista à Prefeitura de Sousa.
Com o apoio do prefeito Fábio Tyrone (PSB), o vice seria um candidato competitivo. A opção pela prioridade à gestão do seu ascendente grupo empresarial levou Zenildo a reconsiderar. Sem traumas, como assegurou ao autor do Blog.
Ao fechar a porta para as pretensões de 2024, Oliveira abriu o caminho para o advogado Helder Carvalho, chefe de Gabinete do prefeito.
Com nome espontaneamente colocado no processo, Helder já vinha crescendo em dois ambientes; nos gabinetes da gestão e nas ruas com o povo.
Habilidoso e articulado entre os políticos e leve e acessível no trato popular e social, o advogado conquistou um espaço que antes era reservado apenas às forças tradicionais da cidade.
É um fruto da renovação deflagrada em Sousa pelo próprio Tyrone, que ocupou o espaço da terceira via e redesenhou a engenharia política e familiar sousense.
Para chegar a essa condição de pré-candidato, Carvalho cresceu por dentro. Ocupou vários cargos e escalões até subir o degrau de secretário. Conseguiu a equação de figurar no páreo, respeitando as etapas e sem criar constrangimentos para o até então candidato oficial do grupo. Contorcionismo raro no jogo do poder.
Agora, com o advento da desprendida renúncia pessoal de Zenildo, não há mais dúvidas: o nome é Helder! E essa escolha deixou de ser de Fábio Tyrone. Basta perguntar a Sousa.