Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel da ativa do Exército Brasileiro, foi, até pouco tempo, o faz tudo do então presidente Jair Bolsonaro (PL), o “mito” para os mais íntimos.
O jovem militar está em vias de passar por uma grande metamorfose. De qualificado e leal assessor, o homem de confiança do capitão caminha para virar o novo comunista da praça.
É que Mauro, preso até pouco tempo, acaba de fazer acordo de delação premiada, homologado no Supremo Tribunal Federal pelo ministro Alexandre de Moraes, o supremo inimigo do bolsonarismo.
Entre as revelações, conforme a revista Veja, a de que, às escondidas, vendeu os relógios, presentes dos árabes, e entregou pessoalmente, em mãos e em espécie a Bolsonaro.
Uma malandragem de corar trombadinhas na Praça da Sé.
Para os discípulos da seita bolsonarista, o que Mauro Cid está fazendo é coisa de comunista, inimigo oculto a serviço da destruição nacional e da reputação sacra e inquestionável do Messias.
No mundo paralelo à realidade, só o “mito” tem o direito de largar os amigos de lado e fazer de tudo para se salvar. Inclusive, todo mundo de besta.