Depois de três décadas com mandatos, Manoel Ludgério (PSDB) está fora de cargo eletivo. Sem uma missão pública, gasta o tempo administrando uma fazenda herdada pelos avós e negociando gado em outros estados.
Perdeu uma tribuna, mas não a capacidade de usar a voz.
Em entrevista ao repórter Bruno Lira, Ludgério aboiou as mágoas e protestou a ‘decepção’ com seu grupo político.
Grupo esse a quem serviu por trinta e dois anos, conforme o próprio ex-deputado faz questão de contabilizar.
Desde o resultado de 2022, Manoel se queixa de não receber gestos ou contatos daqueles que seriam seus líderes de estrada.
Citou nominalmente a trinca Cássio Cunha Lima, Pedro Cunha Lima e Bruno Cunha Lima.
“Eu fui abandonado”, lamentou, sentindo-se enjeitado, para usar um jargão camponês. Uma ruminação que não é isolada nos pastos da oposição.