Quando a pandemia chegou, o empresário Filipe Gaudêncio tinha uma cartela de milhares de clientes na Academia Korpus e um grande problema para administrar: o fechamento do estabelecimento e todos os seus ônus.
Enquanto todo mundo esquentava a cabeça, ele surpreendeu. Apareceu dando vida a Filipe Rossi, um cover atualizado e rejuvenescido de Reginaldo Rossi, o rei do brega.
Muitos achavam que Filipe, o Gaudêncio, estava “se passando”. Críticas não faltaram. E ele ligou o “foda-se”. Fez da “brincadeira” um show performático e divertido com cachê consolidado, e ainda sobrou para doações a entidades filantrópicas.
Quem disse que ele para. Agora, o irrequieto campinense se superou. Acaba de participar de uma competição nacional de pôker.
“Diferente do que dizem, o pôker não é jogo de azar, é de raciocínio e estratégia. Uma partida pode durar horas”, disse ao autor do Blog, por telefone.
Resultado: entre 3 mil concorrentes, Filipe ficou entre os 216 do Brasil. Coisa de quem não tem medo de arriscar no jogo da vida.
E de quem sabe que “viver é melhor que sonhar”, como cantou Belchior.