Nilvan Ferreira (PL), ex-candidato ao Governo, e o senador Efraim Filho (União Brasil) fizeram um movimento sutil, mas suficiente para provocar reações sísmicas.
A reunião entre as duas lideranças, sob o testemunho do ex-senador Efraim Morais, na sede do União Brasil, ainda rende.
Na vera, fizeram leituras políticas e deixaram espaço mútuo de convivência e, quem sabe, de filiação e parceria política em dois tempos: 2024 e 2026.
Ambos acertaram. A aproximação funciona como queijo e goiabada e interessa reciprocamente.
O União Brasil tem projeto de conquistar mais espaços em João Pessoa, onde neste momento não dispõe de quadros proporcionais ao tamanho do partido.
Bem votado duas vezes na cidade, Nilvan com sua presença eleitoral entrega o produto que os Morais não contam na capital.
Para Ferreira, a reciproca é verdadeira. Em litígio com o PL de Wellington Roberto, tudo que o radialista precisa para voltar a disputar em João Pessoa é de uma sigla com tempo de rádio e TV e suporte de fundo eleitoral para uma campanha minimamente digna.
O União tem as duas coisas. E tem o que o apresentador mais precisa: um partido estável e que lhe ofereça segurança para o processo eleitoral.
No universo da política, o clã Morais é confiável e depois que afiança a palavra e toma posição vai até o fim. Costumam ser corretos com quem é correto com eles.
A história está aí pra mostrar.
