Trecho de artigo de Mariliz Pereira Jorge, na Folha de São Paulo: “Falta limite, amor-próprio e sobra coragem a quem entra num consultório sem informação, mas com muita disposição de deformar o rosto. Não é possível que alguém apareça com a foto da boca da Angelina Jolie e o médico deixe a ética de lado e se deixe mover pelo pix para brincar de Picasso com suas seringas. As pessoas que trabalham em qualquer área que mexa com a vaidade humana deveriam ler o básico da psicanálise para lidar com a inquietação do inconsciente e não apenas com desvio de septo e rostos assimétricos. Devem entender que frustração não se trata com esse mal do século 21 chamado harmonização facial. Insatisfação com a vida não se preenche com ácido hialurônico”.