Ao seu estilo e modo, o veterano deputado federal Wellington Roberto deflagrou operação para retomar as rédeas do controle total do PL da Paraíba. Por estratégia de momento, o presidente estadual da sigla até topou filiar em 2022 uma turma com quem nunca se deu bem, a ala radical do bolsonarismo paraibano.
Passada a eleição e desenhada outra conjuntura, o cacique decidiu demarcar o território, desapropriando as incômodas tribos de Nilvan Ferreira, Cabo Gilberto e Wallber Virgolino. Uma espécie de ‘desbolsonarização’ do ambiente.
Começou por João Pessoa, com o ex-ministro Marcelo Queiroga, usado como canto de carroceria contra o radialista e ex-candidato ao governo e para reduzir à ficção a autoridade do presidente municipal da sigla na capital, o deputado federal Cabo Gilberto.
Wallber se junto à dupla e formou a tríade da resistência. Ato contínuo, chega agora a rebordosa para o delegado. Em Cabedelo, onde Virgolino pretendia desembarcar com sua volante para 2024, a direção estadual do PL acaba de fechar apoio ao grupo do prefeito Vítor Hugo (União).
Com as duas jogadas, Wellington Roberto avisa a quem interessar possa: no PL nenhum “triunvirato” tem vez. Vale a voz e palavra final de quem sempre foi o senhor e dono único da casa. E nela a porta da rua é a serventia sugerida.